domingo, 18 de abril de 2010

Pensamento da Semana

"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade".

Confúcio

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Espaço do Poeta!

Versos soltos

Por J. M. da Silva

Sou uma grande mulher
Dentro de um corpo de criança
Tenho carisma de princesa
Tenho o coração de ouro
Sou um diamante raro
A jóia rara perfeita

...

Posso não ser a garotinha perfeita
Mas tenho mil e uma qualidades
Que me fazem ser mais mulher do que você pensa.

...

Não dá mais
Já não posso
Não consigo esconder
Tenho a minha vontade de você
É a maior do mundo
E tudo bem...
Acredita em mim!

Espaço do Poeta!

Pensando em você

Por Tamiris Alexandre

Lembro perfeitamente quando nos conhecemos
Logo senti que você iria ser algo assim tão especial pra mim.
Legal foi te conhecer
Melhor ainda foi conviver com você
Mas tudo que é bom dura pouco

Você foi embora deixando saudades no meu coração
Nem pude me despedir
Queria te abraçar e te tocar pela última vez

Hoje sentada na beira do mar
Olhando as estrelas, pensando em você
Me bateu uma saudade
Uma vontade de chorar.
Que pesadelo! Que sofrimento!
Até parece mentira!

Passe o tempo que passar
Mas não vou te deixar
Você sempre vai estar em meu coração.

Quando olho as estrelas
A que mais brilha é você
Não consigo mais te esquecer.

Acho que vou enlouquecer
Precisava te ver!
Eu fui muito boba
E agora o que vou fazer?
Será que vou conseguir te esquecer?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Refacção do desfecho do conto " O Grande Mistério" de Stanislaw Ponte Preta

O Grande Mistério

Stanislaw Ponte Preta
(Sérgio Porto)


Há dias já que buscavam uma explicação para os odores esquisitos que vinham da sala de visitas. Primeiro houve um erro de interpretação: o quase imperceptível cheiro foi tomado como sendo de camarão. No dia em que as pessoas da casa notaram que a sala fedia, havia um soufflé de camarão para o jantar. Daí...

Mas comeu-se o camarão, que inclusive foi elogiado pelas visitas, jogaram as sobras na lata do lixo e — coisa estranha — no dia seguinte a sala cheirava pior.

Talvez alguém não gostasse de camarão e, por cerimônia, embora isso não se use, jogasse a sua porção debaixo da mesa. Ventilada a hipótese, os empregados espiaram e encontraram apenas um pedaço de pão e uma boneca de perna quebrada, que Giselinha esquecera ali. E como ambos os achados eram inodoros, o mistério persistiu.

Os patrões chamaram a arrumadeira às falas. Que era um absurdo, que não podia continuar, que isso, que aquilo. Tachada de desleixada, a arrumadeira caprichou na limpeza. Varreu tudo, espanou, esfregou e... nada. Vinte e quatro horas depois, a coisa continuava. Se modificação houvera, fora para um cheiro mais ativo.

À noite, quando o dono da casa chegou, passou uma espinafração geral e, vitima da leitura dos jornais, que folheara no lotação, chegou até a citar a Constituição na defesa de seus interesses.

— Se eu pago empregadas para lavar, passar, limpar, cozinhar, arrumar e ama-secar, tenho o direito de exigir alguma coisa. Não pretendo que a sala de visitas seja um jasmineiro, mas feder também não. Ou sai o cheiro ou saem os empregados.
Reunida na cozinha, a criadagem confabulava. Os debates eram apaixonados, mas num ponto todos concordavam: ninguém tinha culpa. A sala estava um brinco; dava até gosto ver. Mas ver, somente, porque o cheiro era de morte.

Então alguém propôs encerar. Quem sabe uma passada de cera no assoalho não iria melhorar a situação?

-- Isso mesmo — aprovou a maioria, satisfeita por ter encontrado uma fórmula capaz de combater o mal que ameaçava seu salário.

Pela manhã, ainda ninguém se levantara, e já a copeira e o chofer enceravam sofregamente, a quatro mãos. Quando os patrões desceram para o café, o assoalho brilhava. O cheiro da cera predominava, mas o misterioso odor, que há dias intrigava a todos, persistia, a uma respirada mais forte.

Apenas uma questão de tempo. Com o passar das horas, o cheiro da cera — como era normal — diminuía, enquanto o outro, o misterioso — estranhamente, aumentava. Pouco a pouco reinaria novamente, para desespero geral de empregados e empregadores.

A patroa, enfim, contrariando os seus hábitos, tomou uma atitude: desceu do alto do seu grã-finismo com as armas de que dispunha, e com tal espírito de sacrifício que resolveu gastar os seus perfumes. Quando ela anunciou que derramaria perfume francês no tapete, a arrumadeira comentou com a copeira:

— Madame apelou para a ignorância.

E salpicada que foi, a sala recendeu. A sorte estava lançada. Madame esbanjou suas essências com uma altivez digna de uma rainha a caminho do cadafalso. Seria o prestigio e a experiência de Carven, Patou, Fath, Schiaparelli, Balenciaga, Piguet e outros menores, contra a ignóbil catinga.

Na hora do jantar a alegria era geral. Nas restavam dúvidas de que o cheiro enjoativo daquele coquetel de perfumes era impróprio para uma sala de visitas, mas ninguém poderia deixar de concordar que aquele era preferível ao outro, finalmente vencido.

Mas eis que o patrão, a horas mortas, acordou com sede. Levantou-se cauteloso, para não acordar ninguém, e desceu as escadas, rumo à geladeira. Ia ainda a meio caminho quando sentiu que o exército de perfumistas franceses fora derrotado. O barulho que fez daria para acordar um quarteirão,quanto mais os da casa, os pobres moradores daquela casa, despertados violentamente , e que não precisavam perguntar nada para perceberem o que se passava. Bastou respirar.

Hoje pela manhã, finalmente, após buscas desesperadas, uma das empregadas localizou o cheiro. Estava dentro de uma jarra, uma bela jarra, orgulho da família, pois tratava-se de peça raríssima, da dinastia Ming.

Apertada pelo interrogatório paterno Giselinha confessou-se culpada e, na inocência dos seus 3 anos, prometeu não fazer mais.

Não fazer mais na jarra, é lógico.


Reconto do final por Marília Bortolotto


E depois de procurar tantas alternativas para solucionar o problema, acabarm encontrando todo o foco do mau cheiro.

Uma das empregadas, logo depois de se deparar com o patrão na cozinha, foi seguindo o rastro de onde aquele cheiro ruim vinha. Arrastou a geladeira para longe, e viu que embaixo dela havia três ratos mortos que já estavam ali há bastante tempo. E foram eles qe causaram todo esse transtorno.


Reconto do final por Raphael Alves e Jadson Lucas


Finalmente, hoje às 6:49h da manhã, descobriu-se o fedor...que vinha do quarto...DE VISITAS!

Dentro do guarda-roupas que tinha uma passagem para um cômodo secreto, uma das empregadas estava matando... UM GATO que estava comendo um rato em decomposição e estava fedendo muito. Porém, o mau cheiro não vinha daí e sim da defecada que um convidado deu em um vaso de flores!


Reconto do final por Felipe Reis e Hyan


Hoje pela manhã, finalmente, após buscas desesperadas, uma das empregadas localizou o cheiro.

Era apenas um pobre mendigo assustado que havia entrado na casa enquanto a empregada estendia as roupas.

Ele se desculpou por ter invadido a casa e explicou porque tinha feito aquilo:

- Me perdoem!Mas tinha uns rapazes que me perseguiam. Encontrei a porta aberta e entrei.

Após a sua explicação o mendigo se despediu e foi embora.




Texto Informativo produzido pelo 8º ano

Lavando Roupa Suja
Por Jadson Santos e Raphael Alves

Você sabe o significado da expressão " lavar roupa suja em público" ?
Esta expressão significa esclarecer problemas por brigas ou discussões em público, como neste exemlo:
" Agora vou saber se foi ela quem deu em cima dele naquela época...vou lavar roupa suja".
Segundo o site Wikipédia, esta expressão possue origem inglesa. Lá se pronuncia don´t wash your dirty laudry in public.
"Lavar roupa suja em público" é uma expressão muito utilizada por casais que brigam na frente dos outros ou envolvem outros em seus problemas pessoais.


Texto Informativo produzido pelo 8º ano

De onde veio?

Por Raiana Silva e Tamiris Alexandre


A expressão "salvo pelo gongo" é utilizada quando alguém consegue se livrar de algo, no último instante de um perigo ou numa situação constrangedora.
Segundo o pesquisador Marcelo Duarte, no livro o Guia dos Curiosos, esta expressão surgiu em Londres, no século XVII.
Ela era utilizada por exemplo, quando uma pessoa sofria um surto de catalepsia - distúrbio que impede o doente de se movimentar - evitando tragédias. As famílias na Europa, passaram a amarrar uma cordinha no pulso do difunto, prendendo-a a um sino que ficava do lado de fora do túmulo. Se a pessoa não estivesse realmente morta, seria literalmente salva pelo gongo, ou seja, se livraria de uma situação terrivel.


Crônicas produzidas pelo 7º ano

O Beijo de Neuma
Por Thiago Alves

Este caso acaonteceu em Petrolina, estado de Pernambuco.
Neuma Leal tem vinte e seis anos e um namorado chamado Amilton Santos. Quando ela estava trabalhando nas Lojas brasileiras, Amilton chegou um dia, e com a saudade que estava, não aguentou e beijou Neuma na porta da empresa.
O gerente da loja, Ricardo, viu os dois se beijando e resolveu falar com as pessoas que participavam da administração da loja.
Depois de um tempo, Neuma recebeu uma carta, informando que ela estaria suspensa por um dia, por ter beijado o seu namorado em horário de serviço.
Ela se sentiu injustiçada e foi até a subdelegacia do trabalho. Depois de uma conversa longa, Neuma foi para casa e depois de cinco dias trabalhando normalmente, ela recebeu outra carta, agora de demissão, que dizia que ela seria indenizada com todos os seus direitos.
Quando Amilton soube disso, ficou com muita raiva e matou Ricardo. Ele foi preso e condenado por homicídio doloso, quando há intensão de matar.
Mas, a coitada da Neuma que sofreu. Perdeu o emprego, em que recebia apenas R$ 103,00 mensais e ficou sem o namorado, preso por defendê-la.
Assim, percebe-se que o resultado da violência foi a infelicidade para todos.

Crônicas produzidas pelo 7º ano

Neuma, a grosseira

Por Carlos Augusto Neto

Neuma Leal, de vinte e seis anos, namorava Amilton Santos e acabou beijando-o na porta do seu trabalho, localizado na cidade de Petrolina, em Pernambuco.
Enquanto Neuma estava beijando-o, a gerente apareceu, pegou eles no flagra e disse:
- Vou falar para o chefe te demitir!
Então Neuma respondeu:
- Vá, sua perua do chefe!!!
No mesmo momento, Neuma deu um tapa na cara da gerente, e então começou a rolar uma briga que durou duas horas e só parou quando chegou a polícia.
Uma xingava a outra a todo momento e foi um ararê!
O delegado, Paulo Mendes, então resolveu decretar a prisão de Neuma e a gerente foi demitida, o que fez com que as duas ficassem sujas e desempregadas durante muito tempo.
Percebemos nesta história, uma tremenda injustiça. A coitada da funcionária que recebia R$ 103,00 mensais, não pôde beijar seu namorado enquanto estava em horário de trabalho, fardada, mas quem provocou toda a confusão foi a gerente, que disse disse que ia contar ao chefe sobre o beijo e outras coisas que Neuma tinha feito.
Percebe-se então, que a violência não resolve as coisas. Melhor mesmo é dialogar e tentar entender o motivo da ação praticada pelo outro.
Por fim, esta história só deu em tragédia, tanto para o lado da empregada, quanto da empresa.